Autor: Machado de Assis
Editora: Domínio Público
Ano de publicação no Brasil: 1962
Número de páginas: 5
Nota: 3/5
O nome do texto já é bem auto-explicativo. É uma reunião de críticas que o Machado faz à várias coisas. Ele começa criticando "Compêndio da Gramática Portuguesa" de Pertence e
Vergueiro. A crítica é bem positiva. Também critica "Monumento" de Castilhos, Antônio e José. Essa crítica não é boa, ele faz duras críticas à maneira como essa "brochura"(nas palavras dele) foi escrita.
"Nem só o pensamento é pobre, como às vezes pouco admissível, sob o duplo
ponto de vista poético e religioso. A descrição do paraíso feita pela alma do
príncipe irmão parece mais um capítulo das promessas maométicas do que uma
página cristã."
Basicamente as críticas são feitas à literatura. Ele critica alguns trechos do livro de Castilhos, mas como seria spoiler, não vou citá-los aqui. Por estar bastante inserido na literatura e já ter um certo reconhecimento, Machado se sentia livre para poder fazer a crítica que fosse, sem medo.
Foi uma experiência boa, porém estranha. Boa por que eu pude entender um pouco sobre os critérios usados pelo Machado de Assis para criticar um texto, o que com certeza me ajuda não só aqui no blog, mas na faculdade também. E estranha por que eu não tive acesso à nenhum dos textos que ele criticou, então eu não podia concordar ou não com tudo que ele disse.
Esse é mais um daqueles textos que pouquíssimas pessoas vão ler, por não ter um enredo. Mas recomendo para resenhistas, jornalistas, e críticos de literatura. Sempre podemos aprender um pouco mais. E claro, para todos que querem ler tudo que o Machado de Assis escreveu.
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