Título: Cartas Terapêuticas
Autor: Gabriele de Oliveira Ribas
Editora: Publicação Independente
Ano de publicação desta edição: 2016
Número de páginas: 51
Onde encontrar: Site da autora
Nota: 4 / 5
Cartas terapêuticas é um daqueles livros simples, mas que muda a vida de quem lê! O livro apresenta 12 ideias de cartas, uma por mês, pra que a gente escreva pra gente mesmo, ou pra outras pessoas. Essas catas nos ajudam a nos conhecer melhor, é uma forma de entendermos mais os nossos sentimentos sobre as pessoas, sobre nós mesmos, sobre a nossa vida.
Você pode baixar o ebook indo até o site da autora, e colocando seu email na caixinha que aparece assim que você entra no site. A autora já escreveu outros livros, mais teóricos, sobre escrita terapêutica e sobre ocmo essa técnica ajuda muito na nossa jornada de autoconhecimento.
Não vou falar sobre tudo que tem no livro, por que não teria graça, mas vou falar sobre o tema de cada carta, e sobre como eu fiz. Por que sim, eu escrevi as cartas. E é por isso que vim aqui contar pra vocês sobre a minha experiência com esse livro, e sobre as experiências que esse livro me proporcionou. E devo dizer que descobri esse livro em setembro de 2019, e aí escrevi todas as cartas dos meses até então, e depois fui escrevendo certinho.
Em janeiro a carta é sobre retrospectiva do ano anterior. A autora vai orientando a gente sobre como escrever as cartas, então fica bem fácil de escrever, com a ideias organizadas. Eu coloquei sobre as pessoas legais que eu conheci no ano anterior, grandes ensinamentos e grandes conquistas. Confesso que escrevi mais sobre coisas externas, e fáceis de perceber, como o fato de eu ter começado a graduação em Ciências Biológicas, ter começado a namorar um homem incrível. Mas também coloquei algumas cosias sobre sentimentos novos!
Em contraste, a carta de fevereiro é uma carta para você do futuro. Você pode escrever tanto uma carta pra abrir no final do ano, quanto um ano depois, cinco anos depois, você é quem decide! Eu escrevi duas cartas, uma pra ser aberta um ano depois, e outra pra ser aberta cinco anos depois. Talvez isso tenha sido um roubo, mas acho que é bom comparar as minhas expectativas à médio e à longo prazo. Escrevi sobre a minha vida atualmente e sobre como eu espero que esteja na dada em que a carta for aberta.
Já a carta de março foi para a artista interior. Sobre coisas que inspiram, brincadeiras preferidas. Eu gostei muito dessa, apesar de ter sido uma das mais difíceis de escrever. É muito difícil falar de cosias que nos inspiram. A carta de abril foi para o "Eu superior", que alguns chamam de Deus, outros de universo. Foi uma carta de agradecimentos, de desabafos e principalmente de questionamento das coisas ruins que o fanatismo religioso causa na vida das pessoas.
O tema de maio é uma carta para a mãe interior, se você for homem, pode só trocar "mãe" por "pai". E a autora nos orienta a seguir coisas que associamos às nossas mães. Como proteção, confiança e cuidados. Em junho, mês dos namorados, a carta é de amor pra você mesma! Eu escrevi uma carta ressaltando minhas qualidades, coisas boas que eu fiz, conquistas legais. E claro, tudo isso num tom de declaração de amor mesmo.
Em julho o tema foi uma carta para um amigo. Confesso que nessa aqui eu travei. Pra quem eu escreveria? Lembrando que essas cartas não precisam ser entregues, elas podem ficar com você, mas você também tem a opção de mandar pra pessoa. Acho que a maior graça dessa carta é perceber que, em 5 anos, a pessoa pra quem você escreveu pode ter se tornado seu amor, pode ter se tornado um melhor amigo, e também pode ter desaparecido da sua vida.
Já em agosto a carta foi de perdão. Pra quem? Para aquela pessoa que você precisa perdoar. Conte a história toda, a razão pela qual você não conseguiu perdoar até agora, e principalmente por que você decidiu perdoar e como foi esse processo de perdão. Em setembro a carta foi para a vida! Sobre as expectativas, filosofia, prioridades, momentos marcantes e tudo relacionado ao tema!
Em outubro o tema foi para a criança anterior. Histórias legais sobre a infância, músicas e brincadeiras. Mas também sobre como essas coisas da infância ainda fazem parte da vida adulta. A carta de novembro é pra alguém que partiu. Porém, NÃO ESCREVA COM TRISTEZA! Se o assunto te trouxer tristeza, evite! Mas se você está bem com isso, falando sobre a história de vocês, fale coisas que você não disse e que gostaria. Uma ideia legal é ler a carta em voz alta depois, quem sabe, lá do céu, a pessoa não ouve?
E por fim, a carta de dezembro é sobre gratidão. Só positividade! Fale sobre coisas legais que aconteceram durante o ano e que você gostou, pessoas e situações legais que aconteceram. É uma carta de amor e felicidade, apenas. Eu recomendo muito que vocês leiam esse livro, é bem curtinho, e com certeza vai fazer muita diferença na sua vida, principalmente se no final do ano você reler todas as cartas que escreveu e perceber a sua mudança.